terça-feira, 13 de outubro de 2009

...Resgate...

"Eu Sentí medo
do quanto temí notar
Que o meu maior pesadelo
Era aquele em que eu insistia em me encontrar:

E todos foram pra lá
E todos saíram daqui
Na noite que não terminou
quando sua paz acabou.
Com tantos tão piores que você
Mais uma vez o caldo ferveu
E todos os tiros buscaram seu queixo
O medo voltou e o perigo renasceu
Quando sua cabeça se lembrou,
do quanto você adora morrer...

A hora que você tanto temia chegou
Pois eles vieram pra te buscar
Também, pudera. Seu acerto de contas até que demorou
Eles esperaram tanto pra voltar,
Cheios de raiva e cegos por dever
Vieram buscar sua alma e seu sonho
Aquele que você barganhou na escura esquina lá atrás
num banheiro especial de um bar qualquer.
Por um preço tão baixo, o sonho acabou.
foi você mesmo quem programou o despertador...
E pediu mais.
Faça suas preces e prepare a depedida dos que ama
Peça mais, pois o seu estoque acabou
no mesmo dia em que o pagamento atrasou
Eles querem o preço você tanto insistiu
no prazo que você nem combinou, se esqueceu
Querem as sobras de seu sorriso, sua alma
tudo o que você prometeu.
Anjo caído de meias palavras
filho perdido que não soube voltar
E contiua pedindo mais.
e pedirá de novo se deixar...

Anjo caído de meias palavras
e sonhos incompletos
Viram você fugindo de seu escuro, sua sombra
Viram como pediu pra morrer
Naquela tarde dormiu por horas e horas
pedia mais.

Criou tantos fantasmas que eles disputavam
minha poltrona como loucos
Não me deixaram nem com o lençol
tantos que não lhe deixaram outra opção
você pediu mais.
Criou os próprios fantasmas
que trazem pesadelos tristes e sombrios
Foi quando se viu implorando morte, fim... mais!!!
Assim, tão sozinho e triste. Assustado e recluso

Para tudo há opções e você fez as suas
E agora não há mais tempo e nem desculpas
Agora o tempo acabou,
e você tem mais:
O relógio se cansou, o mundo com seu tudo se cansou.
Você se deu o luxo de escolher
foi egoísta e inconsequente o bastante para querer
Morrer jovem e sozinho.Sem nenhuma mão.
Sem nenhuma chance para aqueles que tentaram lhe dar amor.

Medo, pavor, escuro, reclusão e escolha
Explodem em raios sobre tua cama
Jogam pedras nos que lhe deram a mão
inflam teus vasos sanguíneos e explodem o teu coração.
Criam monstros líquidos e negros
que escorrem pelas paredes e planam sobre as narinas
que exalam ar frio, triste.
Dissolvem toda a pequena porção de veloz felicidade
que jazia num pote qualquer de tua extinta essência.
E é aí que você escapa. Já não quer mais...

Tudo na vida é opção,
você escolheu um mundo, triste, sem cores e sem luz.
Você sempre quis mais, porque a treva o seduz.

E o sonho acabou num país triste e sem amor
de um planeta que você criou para seus amigos
mas ninguém compartilhou. E acabou frio e tenso

Uma hora da manhã. Eles não tardam a chegar
Todos aqueles que o acompanharão virão lhe buscar
Num barco pequeno e velho."

"Por onde você andou?
Acendí a luz e não ví teus olhos
Piscando daquele jeito que me faz rir:
Tão rápido que não consigo acompanhar.
Porquanto tempo DormÍ?
Parece estranho
mas sinto o quarto tão escuro
Só sei que você está pelo seu cheiro
Seu ar de Hortelã e outras ervas.
Me sinto tão vazio
Queria luz mas só sinto frio,
estou tão gelado
Porque você não voltou a tempo?
Antes de a tormenta começar."


"Um dia ela aparece, um dia ela volta. Com os ventos mais incidentes do que nunca, uma dia ela volta."

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